Estratégias da desordem informacional de gênero: narrativas sobre mulheres na política
Por: FGV Direito Rio
Por: FGV Direito Rio
- Mulheres na política costumam ser alvo de ataques marcados por um maior grau de violência e toxicidade. As mensagens direcionadas a elas recorrem a discursos misóginos, racistas e transfóbicos, reforçando estereótipos de gênero e discriminações estruturais.
- Mulheres racializadas e de esquerda são alvos de ataques mais agressivos com maior frequência do que mulheres brancas, de direita e alinhadas a valores conservadores.
- Para além da “Desinformação Pura”, identificamos quatro estratégias generificadas mobilizadas contra mulheres nas redes: (i) Inferiorização, (ii) Desumanização, (iii) Fetichização e (iv) Desinformação Generificada.
- As categorias Inferiorização e Desumanização somaram mais de 95% das postagens.
O dado indica uma maior prevalência de ataques direcionados contendo insultos, ofensas e discurso de ódio.
Apresentação
O presente relatório consolida os principais achados de cinco relatórios sobre violência política de gênero online (VPGO), produzidos pela equipe da FGV Direito Rio no âmbito do Projeto Mídia e Democracia. Ao reunir os comentários e postagens direcionados a mulheres na política coletados para a elaboração de tais relatórios, tivemos como objetivo principal compreender quais são os padrões discursivos que aparecem de forma reiterada em tais conjuntos de dados. Nesse sentido, em um exame preliminar com dados de quatro relatórios, identificamos a presença de estratégias narrativas voltadas a (1) desqualificar; (2) inferiorizar; (3) sexualizar; e (4) desinformar (com base em estereótipos de gênero) as personagens dos relatórios. Os resultados dessa análise foram apresentados no 48˚ Encontro Anual da ANPOCS e publicado (1) em formato de preprint na Scielo. Para o presente relatório, adicionamos ainda os dados de outra pesquisa realizada pela equipe com vistas a reunir o máximo de dados possível para a análise. Tal esforço busca oferecer uma compreensão mais detalhada sobre as manifestações de violência contra mulheres na política nas plataformas digitais e como essas interações podem afetar a participação política e a percepção pública de tais personagens.
Este relatório está dividido em três seções principais, além desta apresentação e da metodologia. A primeira seção explora o que conceituamos como “estratégias de desordem informacional de gênero”, abordando o que caracteriza esse fenômeno, as tipologias que o conformam e a apresentação de exemplos presentes nos relatórios examinados. A segunda seção apresenta os resultados principais do exame dos dados coletados. Por fim, a partir da análise destes conjuntos de dados, a última seção traz recomendações para plataformas digitais e policymakers.
Metodologia
Este relatório foi elaborado com base nos dados de comentários e postagens analisados em cinco publicações da equipe da FGV Direito Rio no Projeto Mïdia e Democracia durante 2023-2024. São eles: Os dados destes relatórios foram extraídos com o auxílio da equipe da Escola de Comunicação, Mídia e Informação da FGV. Foram construídas sintaxes de busca, ou queries, específicas para cada trabalho. As informações detalhadas sobre esse processo podem ser encontradas em cada publicação acima referenciada. Os comentários e postagens dos cinco relatórios foram reunidos em uma única base de dados, totalizando 5.776 itens para a presente análise. Deste total, 2.075 foram descartados durante a análise por não possuírem pertinência temática ou não constituírem ataques às personagens relevantes para a pesquisa. Os 3.701 comentários ou postagens restantes foram classificados manualmente pela equipe da FGV Direito Rio, com base em cinco categorias: (i) Inferiorização; (ii) Desumanização; (iii) Fetichização; (iv) Desinformação Generificada e (v) Desinformação Pura.
Veja aqui Quadro 1: Relatórios de origem dos dados utilizados
Estratégias da Desordem Informacional de Gênero
1. O que entendemos como “Desordem Informacional de Gênero”
- Segundo Wardle e Derakhsan (2024), a “desordem informacional” consiste em um fenômeno na comunicação digital em que há emprego significativo de uma gama de estratégias narrativas para a manipulação do debate público. Tais estratégias incluem desde o uso de informações verídicas, mas apresentadas de maneira descontextualizada (“misinformation”); informações parcialmente corretas ou inteiramente falsas (“disinformation”); ou informações verídicas, porém privadas, mobilizadas para gerar danos à imagem de alguém (“malinformation)”.(2)
- Estratégias de desordem informacional caracterizam o debate público contemporâneo. Articuladas como forma de mobilizar grupos sociais para determinadas agendas, afetar candidaturas, a lisura das eleições e a reputação de instituições democráticas,não raramente constituem também modalidades de ataques direcionados a figuras pertencentes a minorias políticas, como mulheres, pessoas racializadas e pessoas da comunidade LGBTQIA+.
- A partir do conjunto de dados analisados pela equipe da FGV Direito Rio no âmbito do Projeto Mídia e Democracia, consideramos a necessidade de um olhar específico para o recorte de gênero na comunicação digital. Identificamos em todos os relatórios voltados ao exame de tópicos que envolvem mulheres na política a presença de narrativas específicas, articuladas com a intenção de afetar suas reputações, a partir de estratégias que mobilizam indignação moral e estereótipos de gênero.
- No artigo “Gênero e política online: violência política e práticas de desordem informacional”, apresentamos o conceito de “desordem informacional generificada” para dar materialidade a tal fenômeno. A desordem informacional generificada é caracterizada pela existência de estratégias narrativas frequentes que objetivam manipular o debate político digital, com lastro em estereótipos de gênero e apelo moral, para prejudicar mulheres na política.
- Ataques e insultos contra mulheres na política podem ser articulados de maneiras distintas. Em nossos relatórios, notamos a presença de estratégias atinentes ao gênero de personagens da política, para além de mera desinformação (aqui categorizada enquanto “Desinformação Pura”. A partir dessa identificação, as estratégias generificadas foram categorizadas em quatro tipologias: (i) Inferiorização, (ii) Desumanização, (iii) Fetichização e (iv) Desinformação Generificada.
2. Tipologias
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Inferiorização: esta categoria engloba comentários marcados por ironia e deboche, com a intenção de desqualificar ou ridicularizar uma personagem, principalmente em relação a temas tradicionalmente associados ao masculino, como política e economia. Ela se manifesta a partir de apelidos degradantes, acusações de falta de habilidade, capacidade ou de preparo para exercer determinado cargo ou função profissional. Além disso, o etarismo também funciona aqui como modo de desqualificar mulheres para determinadas posições, acusando-as de serem muito jovens ou muito velhas para estarem na política.
Exemplos: Essas deputadas de esquerda não servem pra nada Mais uma velha na política ! Chega de velharia a política está na hora de renovar. MEU PAI DO CÉU, O QUE UMA PIRRALINHA DESSAS COMEU E SURTOU ? ALGUÉM POR FAVOR CHAME O PAI DESSA MENINA E DIGA PRA ELA FAZER E BRINCAR EM OUTRO LUGAR POR FAVOR....O MEU PAI DO CÉU, UMA PIRRALHA QUERENDO RESOLVER O PROBLEMA DE SÃO PAULO COM O PCC, JÁ PENSOU ? A PELO AMOR DE DEUS, O POVO PRECISA CRESCER, AQUI NÃO É GRÊMIO ESTUDANTIL CARA....PARA COM ISSO, ALGUÉM PRECISA LEVAR AS COISAS A SÉRIO CARA, ESSA MENINA NÃO DEVIA NEM TER CORAGEM DE SE CANDIDATAR..
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Desumanização: esta categoria engloba conteúdos que retratam pessoas ou grupos por meio de discriminação e violação dos direitos humanos, incluindo discursos de ódio. Especificamente, refere-se a postagens e comentários que visam deslegitimar e aniquilar a presença de mulheres na política, seja de forma geral ou específica. As mensagens vão além do machismo cotidiano ou de ofensas mais brandas, envolvendo frequentemente racismo, misoginia, transfobia, ameaças de morte e/ou violência sexual, desejos de destruição, questionamentos sobre a sanidade das vítimas e qualquer discurso que sugira ou defenda explicitamente a exclusão dessas mulheres do espaço público. (3)
Exemplos: Então vamos levar o povo preto para as lavouras. Daí resolve dois problema Votar em mulher é atestado de burrice As DePUTAdas não podem devem ser cassadas. Hahahahah.... hahahahah já é Carnaval...ou está na moda se fantasiar a baianada se fantasiar de índias da Galeria Page em São Paulo
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Fetichização: esta categoria abrange mensagens que objetificam e sexualizam indivíduos, geralmente mulheres e/ou pessoas de grupos minoritários, reduzindo sua relevância a aspectos puramente físicos. Assim, esta categoria inclui postagens e comentários que focam na aparência estética das mulheres na política, frequentemente envolvendo assédio e conteúdo sexual. Em um contexto de ampla desigualdade de gênero na política, os comentários reforçam a objetificação feminina. Nesse processo, enquanto as mulheres são reduzidas a suas qualidades físicas, sua identidade, habilidades e conquistas são desconsideradas ou desvalorizadas. (4)
Exemplos: Tabata Amaral e gatinha uma pena ela ser esquerdista e comunista 😖😖😖😖Passo longe de mulher esquerdista 😤😤 Deputadas Mal “Amadas”, pra não dizer outra coisa. Porém o governo que elas apoiam é misógino e machista. Aliás quem em sã consciência vai querer se deitar com dragões vermelhos?! Nenhum vale nada. Vou votar na candiGata Marina Helena. Pelo menos vai embelezar a prefeitura 🫦
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Desinformação Generificada: A desinformação generificada se difere de simples desinformação ao utilizar, além de fatos inverídicos, estereótipos de gênero para macular a imagem de determinada personagem política a partir de indignação moral. É comum o uso de linguagem permeada por perspectivas misóginas sobre o papel da mulher na sociedade. De tal modo, para além de meramente desinformar, essa estratégia narrativa objetiva influenciar as percepções sociais sobre determinada personagem na política, sustentando-se em expectativas cisheteronormativas sobre gênero. Assim, conteúdos que promovem desinformação generificada buscam produzir questionamentos sobre as vidas privadas, reputação e intenções de mulheres na política, associando-as a condutas que não se inscrevem no que seria socialmente esperado ou desejado para o gênero feminino.(5)
Exemplos: OLHA AS QUE DEFENDEM O ABORTO. A MORTE DE CRIANÇA FEMININA
AI DEFENDE AS MULHERES A Marta é uma traídora de mão cheia hein.. Traiu o PT, a Dilma e agora traiu o prefeito de SP para quem ela estava trampando, 🤭 Tem que ficar de 👀 nela! Taliria foi carregada bêbada desmaiada e a colocaram num lugar deserto no carro dela. -
Desinformação Pura: esta categoria abarca comentários e postagens que contenham informações inverídicas, incompletas ou descontextualizadas sobre uma personagem da política.
Exemplos: Racismo político: pessoas que ocupam cargos políticos que gastam metade do orçamento com viagens desnecessárias enquanto muitos não tem dinheiro para pagar uma passagem de ônibus Boulos e Tábata são patrocinados pelos grandes grupos financeiros, acho que se entendem. O Kataguria também, mas acho que ficaria feio pro MBL, então ele deve ir pro Nunes. A marta fez um acordo com o luladrao , se nao ganhar tera um ministerio. A quadrilha sempre querendo mamar msmar
3. Narrativas nos relatórios
Gráfico 1: Frequência das narrativas identificadas nos relatórios
- No total de 3.701 postagens analisadas, 58,61% delas foram categorizadas como Inferiorização, 36,72% como Desumanização, 4,9% como Desinformação Generificadas, 2,38% como Desinformação Pura e 0,35% com Fetichização.
- 3.531 postagens foram categorizadas como Inferiorização e Desumanização - podendo haver postagens classificadas com mais de uma categoria - o que representa 95,4% do total. As outras três categorias juntas totalizam 4,6%, o que torna elas residuais.
Resultados principais
- Em todas as plataformas analisadas ao longo do projeto – YouTube, Facebook, X e Instagram – mulheres permanecem sendo alvos constantes de ofensas e discriminação de diversas ordens. As análises também identificaram a ocorrência de ofensas direcionadas a candidatos homens. Entretanto, as ofensas direcionadas às mulheres costumam ser caracterizadas por um maior nível de agressividade e toxicidade. Muitas vezes, há evidente caracterização de discurso de ódio misógino e racista, permitidos pelas plataformas, a despeito da existência de regras de moderação de conteúdo.
- Dentre as estratégias mobilizadas, como verificamos no Gráfico 1, a inferiorização aparece de forma mais recorrente no ataque às mulheres, em sua maioria com o intuito de descredibilizá-las (58,61%). São afirmações de que mulheres não têm competência e/ou qualificação para exercer cargos políticos ou de liderança, insinuações de que suas habilidades são voltadas apenas para o ambiente doméstico. Trata-se, portanto, de estereótipos ligados ao papel social de gênero que se espera de mulheres na sociedade.
Exemplos: Qual o emprego da irmã de Mariele. Ser irmã de uma morta. Ministra que não faz porcaria nenhuma. E conselheira em estatal de aço sem saber a diferença de magnésio e manganes! Mais um traste velho que não larga o osso da politica! Esta velha deveria cuidar dos netos Vai lavar uma roupa esquerdista sem futuro TABATA É SUJA COMO SEU PRESIDENTE ,ESSA MULHERZINHA DE BAIXO ESCALÃO NÃO TEM PERFIL PRA ADMINISTRAR NEM A COZINHA DA CASA DELA.
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Em relação a mensagens com conteúdo que visam desumanizar as mulheres na política, encontramos 36,72% com esse tipo de conteúdo. Em especial, ataques transfóbicos direcionados à Duda Salabert (PDT-MG) e comentários racistas direcionados à Ministra Aniele Franco.
Exemplos: E o(a) Duda não sabe se é homem ou mulher, confundindo o gênero na resposta 😂😂 Kkkkkkk esse senhor duda é uma aberração Sra. Duda????? Eu tô procurando aqui, não achei. O que vejo na disputa é um homem se intitulando mulher, pelo amor de Deus, onde vamos parar com tantos absurdos??? O ser humano perdeu todo o bom senso e respeito por si mesmo. E o pior, falta de temor à Deus!!!✍️ @aniellefranco sua ameba Muda os brancos pra favela e veja se vai parar de ter enchente porra ...a calem a boca seus boçais @aniellefranco uma dica , cave um buraco e viva nele, sem luz ( pq a luz é branca) viva na escuridão e não se envergonhe disse, pessoa como vc tem que viver na obscuridade e viver ‘ normalmente’ , quando for usar filtro use o carvão ( não se envergonhe) ficaremos felizes em ver a core preta, e assim segue a vida 😂
- Em relatórios anteriores (Violência Política de Gênero e desinformação na pré-campanha de São Paulo e Violência Política de Gênero Online nas eleições municipais), identificamos que mulheres racializadas e mulheres de esquerda são alvos de ataques com maior frequência e nível de agressividade do que mulheres brancas e mulheres de direita. Este achado reflete padrões gerais de comportamento online já encontrados pela literatura (6) e aponta para o uso de plataformas como ambientes nos quais os usuários se sentem à vontade para disseminar discursos violentos, misóginos e de cunho racista, em especial para mulheres de esquerda.
- Destaca-se ainda o modo como a figura feminina é mobilizada politicamente para atacar candidatos homens, particularmente ao sexualizar mulheres ligadas a eles. De forma indireta, portanto, o ato misógino de fetichização de esposas de candidatos, além de atacá-las, as desumaniza na medida em que as torna uma extensão de seu cônjuge e reafirmam estereótipos que perpetuam a violência de gênero online.
Exemplos: Que mulherão, aí Marçal perdeu de novo. Nunes tem mais dinheiro também. Está mulher do Nunes só neste minuto de vídeo, dá para ver que é totalmente desequilibrada. Nunes pra esposa: "Se eu perder por sua causa a chinela vai cantar"
- É importante ressaltar que, para identificar as estratégias discursivas de violência política de gênero online, trabalhamos principalmente com postagens e comentários de usuários nas plataformas em um período limitado de tempo, conforme detalhado em cada publicação. Devido ao fechamento das APIs das principais redes sociais ao longo do projeto, isso dificultou o mapeamento de violência política de gênero por períodos mais extensos e a partir de outros tipos de conteúdos, como as deep nudes. Deep nudes ou fake nudes são imagens (fotos ou vídeos) alteradas com inteligência artificial (IA) para sexualizar as vítimas e atacá-las. Apesar de não ter sido possível monitorar o uso dessa tática especificamente, ela também faz parte do rol de estratégias de desordem informacional de gênero e prejudica substancialmente a presença de mulheres na esfera pública.
Recomendações para plataformas e policymakers
- Auditoria contínua dos sistemas automatizados e atualização baseada na eficácia e feedback dos usuários para que as plataformas estejam adaptadas às dinâmicas da violência de gênero online e, sempre que possível, consigam prevenir novos abusos.
- Contratação de moderadores locais e especializados em violência de gênero para assegurar uma abordagem culturalmente sensível na moderação de conteúdos dessa natureza. Além disso, oferecer treinamentos e suporte para execução do trabalho.
- Assegurar a revisão humana das apelações de decisões automatizadas de moderação de conteúdo a fim de proteger direitos dos usuários.
- Atualização das Políticas de Comunidade para incluir explicitamente táticas de violência de gênero online, fornecendo uma base legal clara e consistente para responder a esses abusos e proteger as vítimas. • Expandir o uso de tecnologias de correspondência de mídia para frear e mitigar a propagação de deep nudes. Estabelecer parcerias entre plataformas para impedir a transferência e disseminação desse tipo de conteúdo de uma rede para outra.
- Colaborar com a comunidade acadêmica e organizações da sociedade civil disponibilizando dados das atividades nas plataformas, respeitando os direitos dos usuários, para realização de pesquisas e contribuições de melhoria à atividade de moderação de conteúdo.
Elaborado por: Este relatório foi produzido pelo Programa de Diversidade & Inclusão da FGV Direito Rio no âmbito do Projeto Mídia e Democracia.
Autoria: Yasmin Curzi (Professora da FGV Direito Rio, Coordenadora do Projeto "Mídia e Democracia" na Escola de Direito)
Carolina Peterli (Pesquisadora do Programa de Diversidade & Inclusão da FGV Direito Rio/ Projeto "Mídia e Democracia")
Fernanda Gomes (Pesquisadora do Programa de Diversidade & Inclusão da FGV Direito Rio/ Projeto "Mídia e Democracia")
Giullia Thomaz (Pesquisadora do Programa de Diversidade & Inclusão da FGV Direito Rio/ Projeto "Mídia e Democracia")
Hana Mesquita (Pesquisadora do Programa de Diversidade & Inclusão da FGV Direito Rio/ Projeto "Mídia e Democracia") I
ris Rosa (Pesquisadora do Programa de Diversidade & Inclusão da FGV Direito Rio/ Projeto "Mídia e Democracia")
Isabella Markendorf Marins (Pesquisadora do Programa de Diversidade & Inclusão da FGV Direito Rio/ Projeto "Mídia e Democracia")
Lorena Abbas (Pesquisadora do Programa de Diversidade & Inclusão da FGV Direito Rio/ Projeto "Mídia e Democracia")
Referencias:
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Curzi de Mendonça, Y., de Souza Gomes, F., Marques Thomaz Ferreira, G., & Mesquita Amaral Ferreira, H. (2024). GÊNERO E POLÍTICA ONLINE: VIOLÊNCIA POLÍTICA E PRÁTICAS DE DESORDEM INFORMACIONAL. In SciELO Preprints. https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.10222.
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WARDLE, C.; DERAKHSHAN, H. Information Disorder: Toward an interdisciplinary framework for research and policy making. [s.l.] Council of Europe, 2017. Disponível em: <https://rm.coe.int/information-disorder-toward-an-interdisciplinary-framework-for-researc/168076277c>. Acesso em: 26 ago. 2024.
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CARREIRO, R. GUERRA, E.; SANTOS, N.; ALMADA M.P.Carreiro, R.; Guerra, E.; Santos, N.; Almada, M. P. Racismo pra quê? As estratégias dos discursos racistas nas redes. Salvador: Aláfia Lab, 2024.
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CARNIEL et al. Gênero e humor nas redes sociais: a campanha contra Dilma Rousseff no Brasil. Revista Opinião Pública.
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KHAN, I. Report of the Special Rapporteur on the promotion and protection of the right to freedom of opinion and expression. [s.l.] United Nations General Assembly, 7 ago. 2023.
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V., por exemplo, Nadim, M., & Fladmoe, A. (2021). Silencing Women? Gender and Online Harassment. Social Science Computer Review, 39(2), 245-258. https://doi.org/10.1177/0894439319865518